"Todos dizem ser forte o rio que tudo arrasta. Ninguém diz serem fortes, as margens que o comprimem"

quarta-feira, 27 de maio de 2009

PSOPortugal esteve no Terreiro do Paço, Diogo esteve lá




No dia 19 de Maio, a PSOPortugal – Associação Portuguesa da Psoríase esteve no Terreiro do Paço com uma gerbera gigante, símbolo da Associação.
O objectivo foi alertar a população para o facto do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não reconhecer a Psoríase como doença crónica e levar este assunto a debate no Parlamento.

Para tal, a PSOPortugal lançou uma petição online e, neste dia, pretendeu recolher o maior número possível de assinaturas e distribuir folhetos informativos sobre o que é a psoríase e as dificuldades que os doentes enfrentam.

Assim, recolhemos cerca de 200 assinaturas, que vamos juntar à petição on-line, pois queremos, ainda este mês, chegar às 10.000 assinaturas.

Neste dia também tivemos a presença (e a assinatura) de várias figuras públicas, que se juntaram à nossa causa, pintando uma tela alusiva ao símbolo da Associação.
Estas telas vão estar expostas na nossa sede.

Muito obrigado a todas as pessoas que nos visitaram no Terreiro do Paço, pois uns foram para assinar a petição, outros para conhecerem melhor a Associação, outros para nos parabenizar pelo nosso trabalho, muitas pessoas vieram de longe e de propósito para mostrar o seu apoio.
Mais uma vez, obrigado a todos, pois só todos juntos podemos ter um futuro melhor!!!

sábado, 23 de maio de 2009

Fotos na lançamento da Série de Salazar


Entrevista de Diogo Morgado a sapo fama


Diogo Morgado encarna a figura de Salazar numa mini-série da SIC que irá para o ar nos dias 8 e 9 de Fevereiro. Tema central: os amores secretos do homem que durante décadas governou Portugal.

Como se preparou para o papel?
Li cartas que foram redigidas pelas mulheres que passaram na vida de Salazar e toda a pesquisa que foi feita pela produtora. Fiz ainda alguma preparação física, porque não sabia como era representar um homem de 60 anos. Com a ajuda das câmaras, fui visualizando o efeito.

Qual foi a primeira coisa que lhe veio à cabeça quando lhe foi proposto este papel?
Uma estranheza muito grande. Até porque não sabia que parte da vida de Salazar iam focar. A imagem que eu tinha de Salazar era do velhinho e não percebia como é que eu ia interpretá-lo. Depois de ler o guião, percebi o porquê de escolherem alguém da minha idade. Senti uma grande responsabilidade e não queria falhar.

Este trabalho mudou alguma coisa na sua opinião sobre o Salazar?
Mudou sobretudo o conhecimento. Em relação ao que sei hoje, posso dizer que era um ignorante.

Ele era sedutor?
Ele era um homem, tinha necessidades sexuais, de carinho e de afecto. Por mais que quisesse passar a imagem de estar casado com a Nação, era um homem. E, acima de tudo, era muito solitário.

Durante as filmagens, quanto tempo passava na caracterização?
Dependendo da idade que fosse representar, podia passar duas horas e meia ou até três. Era um processo complicado. Tinham de esticar a minha pele e pôr um látex que, depois de seco, enruga.

Há uma imagem em que Salazar, já muito velho, aparece despido. É o Diogo?
Era impossível, de repente, um corpo de 20 passar para um de 60...

Foi a personagem mais difícil de interpretar na sua carreira?
Sim, não só por ser Salazar, mas também por ser uma pessoa que toda a gente conhece e de que toda a gente tem uma opinião. Não só as pessoas que viveram naquela época e foram afectadas negativamente pelo Estado Novo e pela Pide, mas também quem lê sobre ele. Na escola ouvimos falar de Salazar e criamos uma pré-ideia daquela figura.

Tem medo da reacção do público?
Estou esperançado em que as pessoas gostem. Era bom que também tivesse uma vertente pedagógica. Para muito jovens talvez não seja a melhor maneira de aprender, mas pode suscitar curiosidade para quererem estudar esta figura incontornável da nossa história

Várias fotos





Tudo por Amor



Primeiro filho do actor nasce em Outubro


Diogo Morgado realiza sonho de ser pai de um menino
Está confirmado: vem um rapaz a caminho na vida de Diogo Morgado. O protagonista da novela ‘Podia Acabar o Mundo’ deixou escapar ao CM que já sabe o sexo do primeiro filho. "É verdade que sempre quis um menino. Já sei o sexo do bebé... Se Deus quiser será mesmo um menino", revelou Diogo Morgado.




O actor contou ainda que a gravidez de quatro meses da namorada "está a correr bastante bem".

O que ainda vai continuar em segredo é a identidade da mãe. Diogo Morgado tem feito de tudo para esconder informações sobre a namorada, com quem mantém uma relação há mais de um ano e com quem está a construir uma casa na Margem Sul de Lisboa. "Tenho é respeito por ela. E respeito a vontade dela. Ela não tem culpa de que aquilo que eu faço tenha uma exposição pública. No dia em que ela se sentir preparada para aparecer, será de forma supernatural", garante Diogo Morgado.

A decisão de não apresentar a companheira publicamente também é para evitar a curiosidade do público. "Ela não se sentirá muito confortável nessa situação."

Há anos que o actor, de 29 anos, manifestava o desejo de ser pai. Agora que o sonho está prestes a realizar-se, Diogo Morgado comemora: "Foi o que de melhor me aconteceu neste ano. A nível profissional tudo corre bem e a chegada o bebé é como a cereja no topo do bolo. É, sem dúvida, o meu maior feito."

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Uma comédia à alentejana


figurantes até 14 junho

Tu retrato "Slideboom"

"Diogo Morgado" Uma mulher para me consquitar tem de ter sentido de humor


Foi numa sessão fotográfica para a agenda de 2007 da Elite Portugal, com o tema Elite on the Hair, que a CARAS encontrou o actor. Diogo Morgado falou connosco sobre os seus sonhos e mostrou o novo visual. O cabelo comprido foi uma opção por causa da personagem que interpretará na próxima novela da SIC, Vingança. “Nunca tive o cabelo assim tão comprido e não gosto de ver. Além disso, dá muito trabalho!

Mas ajuda com a personagem, e isso é bom”, justificou o actor, de 26 anos. Quanto a esta sessão fotográfica, tudo decorreu com tranquilidade, até porque este é um trabalho a que o actor e também modelo está bastante habituado: “É um trabalho artístico diferente, mas é giro, porque todos os anos é diferente. Para esta agenda já fui um campino, um rocker... É engraçado por isso.”


Este foi um ano produtivo e recheado de projectos profissionais para o actor. Já no que diz respeito aos assuntos do coração, Diogo Morgado prefere manter tudo no segredo dos deuses, dizendo apenas que “está tudo bem”. O actor não quis revelar se tem namorada, mas não escondeu o grande desejo de se casar e constituir família: “Sempre pensei em casar-me e ter família. O meu sonho é ser pai e sei que isso vai chegar, mas espero sem ansiedades, tranquilamente.”


Quanto à mãe dos seus filhos, Diogo revela que houve alturas em que já se preocupou mais com isso, mas que agora deixa que tudo aconteça com naturalidade. “Houve um tempo em que eu fazia um casting rigoroso para escolher a mãe dos meus filhos. [risos] Agora acho que, se encontrarmos paz e tranquilidade, as coisas acabam por acontecer”, afirmou, revelando ainda o que mais o seduz numa mulher: “Para me conquistar, uma mulher tem de ser feminina e ter um grande sentido de humor.”


O actor, que diz não acreditar em paixões e preferir o amor, confessa também que gosta de passar os poucos tempos livres que tem tido no conforto da sua casa. “Nunca gostei muito de sair à noite e cada vez gosto menos. Prefiro ficar em casa a ver filmes. Além disso, o tempo vai passando, nós vamos ficando diferentes e querendo outras coisas”, disse Diogo.

Diogo Morgado adepto dos barcos à vela


Desportista por natureza, o Santiago de “Vingança” fez questão de marcar presença no IV Troféu Almada Fórum em vela, que levou ao rio Tejo uma das maiores regatas realizadas em Lisboa. “Quis vir porque, até começar a gravar a novela, praticava vela regularmente e foi através de um evento destes que me iniciei neste desporto, que já é uma espécie de culto”, explica Diogo Morgado.
Findas as gravações da novela “Vingança”, o actor sente-se realizado com o projecto que agora terminou. “Estou muito contente com as audiências da novela, que têm vindo a subir gradualmente, e também com o facto de sentir que as pessoas estão realmente a vibrar com a história”, afirma
Ao que tudo indica, o actor fará parte do elenco de “Resistirei”, a próxima aposta de ficção da SIC. Porém, até arrancarem as gravações desta nova produção, Diogo permanecerá com o presente visual. “É a imagem mais neutra que posso ter, uma vez que ainda não estou a interpretar outra personagem”, remata.

Santiago e fantástico


Quando leu “O Conde de Monte Cristo”, de Alexandre Dumas, Diogo Morgado estava longe de imaginar que, anos mais tarde, daria vida à personagem principal do romance. Numa versão moderna, é certo, mas com a mesma paixão e violência de outros tempos.


Aos 27 anos, o actor tem um dos maiores desafios da sua carreira em “Vingança”, já que foi escolhido para ser o herói da aposta da SIC. “O Santiago é fabuloso. É bom. No entanto, é traído e isso torna-o um ser humano esquisito. A única forma que tem de sobreviver é alimentando um ódio e um desejo de vingança terrível”, disse.


Para o papel, o actor alterou a sua condição física. Perdeu cinco quilos, usa o cabelo mais comprido e voltou às aulas de esgrima, que já tivera em “Floribella”. Mas foi, sobretudo, o trabalho instrospectivo que lhe custou fazer. “É uma história muito dura. Nos primeiros meses estava a ficar doido. Ia para casa triste e só me apetecia chorar”, confessou.

Famosos no Cinema




O elenco de ‘Star Crossed’ não faltou à antestreia do filme, no Casino Estoril. Da esq., Ricardo Soares, António Fonseca, Teresa Tavares, Cail Redmond Jones e Diogo Morgado.

Diogo vai ser pai

Aos 29 anos, o actor prepara-se para ser pai pela primeira vez. Não esconde o entusiasmo com a gravidez da namorada, que tem acompanhado desde o primeiro momento.

Sempre disse que queria ser pai antes dos 30 e está prestes a consegui-lo. Em breve, Diogo Morgado vai concretizar um sonho antigo. "Vou ser pai e estou superfeliz e entusiasmado", confessou à Notícias TV o Rodrigo da novela Podia Acabar o Mundo (SIC), durante o lançamento do livro Instantes Inquietos, assinado pelo irmão, Pedro Morgado.
O rebento, cujo sexo prefere manter em segredo - embora já tenha revelado que gostava de ter um rapaz -, deverá nascer no Verão. "Vai nascer quentinho, com calor", brinca o actor, que revela que a gravidez "não foi algo programado mas é uma coisa esperada, desejada". A viver "meses inquietos", Diogo tem acompanhado ao pormenor a gravidez. "Não falhei nada e não vou falhar nada. Faço questão, vou encher a barriga", conta. Quanto a possíveis nomes, o casal ainda não escolheu. Tal como a decoração do quarto: "Ainda não decidimos. Será em conjunto mas ainda não está na altura".
Enquanto o grande dia não chega, Diogo Morgado vai-se dedicando à novela e ao teatro. Com Rui Unas protagoniza a peça Os Figurantes, que se estreou ontem, dia 14, no Teatro da Malaposta (Olival Basto). "É o texto mais bonito que já li. Já tinha visto a peça e disse que algum dia queria fazer isto. Não tinha um parceiro e o Unas foi uma luva perfeita para a mão."
Como fã deseijo que tudo corra bem, e seija um momento unico na tua vida

Romeu e Julieta em campo

O Casino Estoril recebeu na última terça-feira à noite a antestreia do filme 'Star Crossed - Amor em Jogo'. Quase todo o elenco esteve presente. O auditório encheu para ver esta adaptação de 'Romeu e Julieta'.

Embora a estreia esteja apenas marcada para 4 de Junho, o filme Star Crossed - Amor em Jogo foi pela primeira vez apresentado na última terça-feira. A antestreia ocorreu no Casino Estoril. O elenco acorreu em peso e fez questão de marcar presença para, juntamente com os convidados, assistir à primeira exibição pública desta adaptação do romance Romeu e Julieta, da autoria de Shakespeare.

Os protagonistas Teresa Tavares, Diogo Morgado e o actor inglês Kyle Redmond-Jones foram as figuras mais notadas no Casino Estoril. A obra realizada por Mark Heller conta a história de um jovem jogador do clube Castelo (nome fictício de um dos maiores emblemas desportivos portugueses) que se infiltra numa festa do clube rival (o Invicta) e se apaixona pela filha do presidente. Deste amor à primeira vista sai uma relação perigosa que pode colocar as vidas de ambos em risco, suscitada pela rivalidade futebolística. Inês sonha com lugares distantes, novas realidades e uma vida diferente daquela que é suscitada pelas regras familiares. Quando o casal planeia a fuga, surgem diversos problemas e mal-entendidos que conduzirão a resultados desastrosos na vida de ambos.

O jogador em causa é interpretado pelo britânico Kyle Redmond--Jones enquanto Teresa Tavares faz de Inês, a sua amada. António Fonseca é o presidente do Invicta.

Ao DN, a produtora Soraia Ferreira disse que a antestreia "foi um êxito" e explicou a relação íntima entre o amor e o futebol no filme com "a paixão que ambos suscitam". Para Soraia Ferreira, os sentimentos que tanto o desporto como o amor geram são "muitíssimo semelhantes".

Para além dos actores do filme (a juntar aos referidos há outros bem conhecidos como Virgílio Castelo e Isabel Medina) estiveram presentes na antestreia figuras do cinema e da televisão como Ivo Canelas, Rui Unas e Pedro Carvalho.

O filme é todo ele bilingue (português e inglês).

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Maxmodel Fashion


diogo solidário

Diogo é uma das muitas personalidades famosas, que dá a cara numa campanha “especial” da cadeia de lojas Lenidor chamada RARÍSSIMAS – CASA DOS MARCOS.

Diogo Morgado desfilou no Feira Nova



O actor e modelo Diogo Morgado foi o convidado de honra do desfile de moda da New Code no Feira Nova de Torres Novas, que decorreu no passado sábado, dia 29. Este desfile está integrado na Tour LifeStyle das lojas New Code e ElectricCo e serviu para também para dar a conhecer jovens valores da moda na região, que desfilaram ao lado de Diogo Morgado e de outros modelos profissionais da Best Models.

Ao todo inscreveram-se 47 jovens da região mas foram apenas seleccionados seis mulheres e três homens que receberam formação durante todo o dia para desfilar ao fim da tarde ao lado de outros modelos consagrados.
Diogo Morgado atraiu muito público, em especial feminino, que acorreu ao desfile para ver de perto o actor que está a ter redobrado sucesso na telenovela “Vingança” na SIC, no papel de Santiago.

"Romeu e Julieta" adaptado ao futebol


O desporto-rei não se limita às quatro linhas e é cada vez mais um tema para cinema. Inspirado numa das maiores histórias de amor de sempre, "Star crossed - amor em jogo" é uma adaptação livre, moderna e portuguesa do clássico "Romeu e Julieta" de Shakespeare.

O filme narra o romance de um futebolista inglês que vem para Portugal jogar numa equipa (Castelo) e que se apaixona pela filha do presidente do clube rival (Invicta). Rodado nas cidades do Porto e de Gaia, "Star crossed - amor em jogo" conta com as participações dos atores portugueses Virgílio Castelo, de 56 anos, Teresa Tavares, de 26, Diogo Morgado, de 29, do estreante Ricardo Soares, de 26, e do ator inglês Kyle Redmond-Jones, de 23 anos, que vemos na foto, da direita para a esquerda. A estreia em Portugal está marcada para 4 de junho.

terça-feira, 19 de maio de 2009

DIOGO MORGADO REVELA OBJECTIVOS AO ENSINO MAGAZINE 2001

A caminho de Londres

O actor Diogo Morgado quer ir para Londres para aprender mais e mais sobre a arte de representar. Pelo menos, assim se confessa ao Ensino Magazine, numa entrevista realizada na Estação do Fratel, em Vila Velha de Ródão, entre as filmagens de Estação da Minha Vida, a série onde desempenha o papel de Raul, um antropólogo desempregado que volta de Lisboa à terra natal, onde é bombeiro, taxista e a garantia de ajuda para todas as pessoas da pequena aldeia.

A série ainda não estreou na RTP, mas actualmente é possível encontrar Diogo Morgado na TVI, onde apresenta o programa Lux, em parceria com Rita Seguro. Através da RTP1 chega a casa dos portugueses nas séries A Febre do Ouro Negro, à segunda-feira, e Ajuste de Contas, de segunda a sexta-feira.

Para trás ficam participações em peças do Teatro Maria Matos, Teatro Aberto, Teatro Nacional D. Maria II e o Auditório Carlos Paredes. Passou pelas novelas Terra Mãe e Lenda da Garça e em quatro programas da SIC, Diário de Maria, Jornalistas, Médico de Família e Hora da Verdade. Já em 2000 foi Miguel, em Amo-te Teresa, globo de ouro para o melhor telefilme do ano. Foi ainda Eduardo em A Noiva, um filme de Luis Galvão Teles, transmitido em Junho do ano passado.

É por isso um dos mais conhecidos actores da nova geração e actualmente participa no filme Teorema de Pitágoras, a estrear pela SIC, bem como na peça de teatro Opressão, que sobe ao palco na Casa do Artista, na Pontinha, e cujo elenco foi definido pelo actor, sendo composto por Pedro Granjer, Patrícia Tavares, Paulo Rocha e Paula Neves.

É destas e de outras experiências que fala sem rodeios um jovem de 21 anos, natural de Lisboa, com olhos e cabelos castanhos, mas que prefere a cor azul, aposta no bacalhau com natas, defende o Sporting, não se cansa de ver Forrest Gump e adora Tom Hankes e Michelle Pfeiffer. Na pintura, destaca Almada Negreiros e nos hobbies prefere a leitura, a música, a dança e os namoros.


O Diogo começou a sua carreira aos 14 anos, com uma passagem fugaz no mundo da moda. Como chegou até aí?

Costumo dizer que nunca entrei verdadeiramente no mundo da moda. Pode-se é dizer que o primeiro contacto profissional deu-se com a moda. Com 14 anos concorri ao concurso desenvolvido por uma revista juvenil, com um colega meu. Ganhei o concurso, fiz o curso e entrei para uma agência de modelos. Mas nunca foi uma actividade que exercesse em pleno. Abriu-me foi portas para a televisão e para o teatro...


E foi necessário um grande esforço para conseguir essa passagem à televisão e ao teatro?

Foi um esforço natural, pois não tinha qualquer conhecimento do mercado artístico e deparei com ele de repente, tendo que me adaptar rapidamente, pois essa era a única forma. Quando somos chamados para fazer uma novela, não há outra forma se não a de fazer. Foi este choque de adaptação que motivou o esforço.


Pelo que conhece de trabalhos de produção nacional, incluindo aqueles em que participou, pensa que há boa produção em Portugal?

De há dois a três anos a esta parte, a produção nacional tem vindo a ser um marco, quando seis ou sete anos antes não se fazia, nem ninguém ligava à produção portuguesa, fossem as televisões ou até a própria sociedade. Com o desenvolvimento das estações de televisão, aliado à descoberta que a produção portuguesa tem qualidade, surgiu um boom na produção nacional. É por isso que hoje essa produção é muito boa e consegue competir com a estrangeira.


Pessoalmente, o Diogo prefere o teatro ou a televisão?

Gosto muito de televisão e de teatro, mas onde me sinto mais completo é claramente no teatro, porque é aí que um actor tira a prova dos nove, onde a sua evolução e capacidade artística é explorada ao máximo, em cada fala, a cada movimento, em cada tom de voz. Na televisão, passa um bocadinho pela capacidade de reacção e de espontaneidade do actor, bem como pela capacidade de execução rápida, pois faz muitas cenas num só dia e é preciso ter estofo para isso.


A tarefa de apresentador de televisão é difícil ou, pelo contrário, até se revela demasiado fácil para um actor?

É algo que merece respeito, pois apresentar em televisão não é uma actividade menor nem pior. Tem os seus requisitos mínimos e os requisitos máximos, que só alguns é que conseguem preencher. Eu tento preencher os mínimos e o que vier para além disso é bom.


Mas está a gostar da experiência?

Sim, estou a aprender muito. É uma actividade completamente diferente e importante para me sentir preparado para conseguir fazer o que preciso.


Já lhe aconteceu confundirem o Diogo Morgado com alguma ou algumas das suas personagens?

Já. Na primeira novela que fiz, a Terra Mãe, confundiam-me muito com o Miguel. Hoje confundem-me muito com o Francisco da novela Ajuste de Contas, que está a passar. Mas penso que isso é natural, ainda para mais fora das grandes metrópoles de Lisboa e Porto. As pessoas gostam de se meter connosco. Não sei se nos confundem conscientemente ou se é uma forma de nos abordarem. De qualquer modo é bonito...


As experiências nesse campo têm sido positivas?

Sim. É muito bonito sentir o calor das pessoas nesse sentido. É sinal de que vêem o trabalho que fazemos e mostram que, se não achassem piada, não se metiam connosco.


O Diogo vai participar no telefilme da SIC Teorema de Pitágoras. Qual é a personagem que desempenha?

É uma participação muito curta, mais porque o Gonçalo Galvão Teles, que realiza o filme, é muito meu amigo e fez questão que eu entrasse. Não pude fazer um papel maior porque, em termos de disponibilidade não seria possível. Eu faço de actor canastrão, que faz grandes aquecimentos de voz e que está no meio do teatro. Aliás, a história gira muito em torno de uma peça de teatro que a Patrícia Tavares escreve...


E em Estação da Minha Vida, como é que é o Raul?

É um papel que me está a dar muito gozo fazer. Gosto particularmente do Raul. É uma pessoa da terra, sempre pronta a ajudar, pelo que quando há algum problema na vila recorrem sempre a ele, porque é um antropólogo que estudou fora e voltou dado não conseguir colocação. Trabalha com o táxi do pai e é segundo comandante dos Bombeiros Voluntários do Fratel. No fundo, é pau para toda a obra. Se há algum problema, emocional ou prático, é ele que vai ajudar a resolver. Depois tem uma grande e escondida paixão pela Mafalda, a personagem da Anabela Teixeira, a qual nunca se chega a consumar, o que o deixa triste e nostálgico, mas as pessoas ajudam-no e mostram-lhe que gostam muito dele. Aliás, a simplicidade da série é muito ternurenta e muito bonita e os problemas resolvem-se de uma forma muito harmoniosa.


Já conhecia a região do Fratel?

Conhecia a região de Castelo Branco, mas mais em termos de cidade. Esta zona mais interior não, onde o Rio Tejo apresenta outras formas, onde a paisagem é muito inspiradora, bonita. E como nós somos aspiradores de sentimentos, aspiramos esta nostalgia e este sítio lindíssimo, tentando depois transpô-los o mais possível.


O Diogo já pensou em sair de Portugal e ir representar para outros países da Europa, ou até para os Estados Unidos?

Já pensei e surgiram mesmo hipóteses de o fazer, mas ainda sou muito novo para pensar nisso. Mas dentro de dois três anos, se me conseguir convencer disso, o que já esteve bem mais longe, pego nas minhas coisas e vou-me embora. Tenho quase a certeza absoluta de que isso vai acontecer.


E para onde é que o Diogo está a pensar ir?

Não sei. Talvez comece por Londres e depois logo se verá a adaptação.


O que é que o Diogo gosta mais de escrever: crónicas, textos, outros?

Quem gosta de escrever não escolhe temas, mas escreve sobre aquilo de que se lembra. Às vezes deparamo-nos com um assunto preciso e gostamos de pensar nele, andamos a apensar nele um dia. Eu prefiro transpô-lo para o papel, tento decifra-lo através da escrita. Esta atitude resulta também do facto de eu ler muito. Adoro ler e talvez por isso seja mais fácil entender-me a mim próprio. Portanto, não escrevo para os outros, mas para mim. Depois gosto de ler o que escrevo e de sentir aquilo que estava a sentir. Não há, por isso um assunto específico.


Nasceu em Lisboa, mas tem uma forte ligação ao Alentejo. São dois mundos completamente diferentes. Como é que os consegue coordenar?

Consigo enquadrá-los, porque vivo num local que é intermédio. Trabalho em Lisboa, mas vivo no Fogueteiro, na margem sul, e isso já é uma grande diferença de Lisboa. É como estar a viver um estágio de vida e depois aplicarmos os conhecimentos ao nível daquilo que é real, daquilo que existe. Tudo o que aprendi, de forma simples e bonita, na minha infância, no Alentejo, deu-me uma força muito grande para enfrentar Lisboa e o próprio mundo artístico de forma diferente. Por isso tenho tentado ficar à margem do popularucho, do que é banal e do produto de consumo. Eu sou eu, aquilo que vivi e aquilo que sei fazer. Outras pessoas serão outras coisas. Eu quero o meu cantinho e o meu lugar especial guardado. Não quero que qualquer pessoa possa entrar. E talvez seja essa a grande ligação entre o Alentejo e Lisboa, a capacidade do Alentejo me dar algo que Lisboa jamais me dará. Mas pronto, adiante...


Está muito próximo da sua família, mas os jovens de hoje parecem estar mais próximos do Mc Donald´s e da Coca-Cola...

Isso é algo inevitável. O desenvolvimento da sociedade de hoje em dia faz-se de acordo com as tendências da maioria. Importa consumir cada vez mais, tudo passa por números e por grandes burocracias e ninguém consegue compreender que neste mundo já existiu em tempos a troca directa. Cada vez mais tenderemos para uma banalização das coisas, o sentimento vai dando lugar ao número e é muito triste que isso aconteça. Perdem-se os valores morais, os cavalheirismos, que é algo que pode parecer simples ou mariconça, mas não é. Faz parte do respeito pelo próximo e pela convivência em sociedade que se está a perder.


Ainda consegue sair à rua e passear sem que ninguém fale consigo, olhe de maneira diferente...

Não. Consigo ir a um local sem ninguém me abordar, mas sem ser visto é impossível. O preço da fama paga-se como sempre se pagou e paga-se alto. Talvez por isso tenha vontade de ir lá para fora um dia. Assim poderei ir ao pão à vontade, sem ninguém me abordar. Porque muitas vezes, só a observação, incomoda um bocadinho. As pessoas olham e nós estamos a agir normalmente, mas as pessoas estão a tirar conclusões a nosso respeito.

Diogo nos globos(vidios extras)




fonte http://clauvieira.blogs.sapo.pt/

Janta com o Diogo Morgado


Participa no passatempo "Star Crossed - Amor" em jogo e habilita-te a ganhar um jantar com o Diogo Morgado!

Basta enviares uma história com a tua maior prova de amor (máximo 700 caracteres) para: starcrossed@yellow.pt

Vai ao site www.starcrossed-themovie.com / Passatempos para saber mais!

Diogo encaixa críticas a "Salazar"

A mini-série da SIC "A Vida Privada de Salazar", entretanto transposta para o grande ecrã, tem sido alvo de críticas contundentes. Mas o protagonista, o jovem actor Diogo Morgado, agradece e retribui...

Cheio de ‘fair play', Diogo aceitou falar sobre os reparos que têm sido feitos ao trabalho ficcionado sobre a vida amorosa do falecido ditador, muitos dos quais se referem, aliás, ao argumento e à realização, que não são da sua responsabilidade.

"Todas as críticas são bem vindas", disse o actor há dias, na gala dos Globos de Ouro. Um dos comentários mais ácidos partiu do irreverente grupo de "Os Contemporâneos", segundo os quais a mini-série "apresentava Salazar como um playboy. Só faltava fazerem um filme pornográfico com a vida do antigo ditador, que nem sequer se casou!".

"Adorei e diverti-me imenso", reagiu Diogo Morgado. "Aliás, não há melhor elogio do que a crítica, porque significa que o nosso trabalho está a ser apreciado".

No outro prato da balança, o actor põe reparos positivos que lhe foram feitos. Um deles partiu de um historiador, que não identificou, que lhe terá dito: "Você retratou a tristeza de Salazar como nunca ninguém o fez".

Os mais sérios reparos têm visado, contudo, o próprio argumento, e não a representação do actor, que teve de recriar a figura de Salazar desde os 30 até aos 70 anos de idade.

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